Na noite de 05 de junho, a Faculdade Eduvale de Avaré sediou um encontro sobre Leishmaniose promovido pela Zooclínica Medicina Veterinária. Gratuito e direcionado para proprietários de cães e gatos, o evento aconteceu no auditório da Instituição.
Durante a conferência, a médica veterinária Flávia Aparecida Anibal falou sobre os meios de transmissão da doença, formas de diagnóstico, prevenção e tratamento.
“A reunião teve a finalidade de informar e conscientizar os participantes por meio de uma linguagem fácil, já que a maioria das pessoas tem pouco conhecimento com relação à doença e seus animais de estimação acabam morrendo por conta da falta de cuidados”, ressaltou Flávia.
Sobre a Leishmaniose:
É uma doença infecciosa não contagiosa causada por parasitas do gênero Leishmania transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados.Pode afetar animais e seres humanos. Manifesta-se de duas formas: tegumentar ou visceral. A primeira causa feridas na pele, já a visceral é sistêmica e ataca órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. A leishmaniose visceral é a forma mais grave. Se não tratada pode ser fatal em mais de 95% dos casos. Mais de 90% ocorrem em seis países: Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Sudão do Sul e Sudão.
Nos animais alguns dos sintomas são: enfraquecimento do pelo, ferida no focinho, apatia, perda de peso e aumento de volume abdominal. Muitas vezes o animal pode não apresentar nenhum sintoma. Somente um exame específico pode confirmar a infecção.
Para evitar a propagação da Leishmaniose, aconselha-se primeiramente evitar a proliferação do mosquito-palha, mantendo o ambiente limpo, livre de entulhos e acúmulo de lixo. Higiene e limpeza são fundamentais para diminuir a incidência. O uso de telas em portas e janelas também é recomendado. Outra dica é passear durante o dia, já que os mosquitos são mais ativos na parte da noite. Para proteger o animal, já existem no mercado produtos que afastam os mosquitos transmissores. A vacinação a partir dos quatro meses de idade é altamente recomendada nas áreas onde há grande ocorrência da doença.
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