Na noite de 07 de maio, professores e alunos do curso de Direito do Centro Universitário Eduvale (UNEDUVALE) promoveram e protagonizaram um júri simulado.
Realizada no Câmara de Vereadores da Estância Turística de Avaré/SP, a atividade reuniu universitários e docentes de diferentes períodos em papéis fundamentais do processo judicial.
Na ocasião, os universitários assumiram funções como promotor, juiz, defensor e advogados. “Saímos da sala de aula para trazer essa vivência mais solene do Direito, que é o julgamento do júri”, afirmou Marco Antonio Oliveira, coordenador do curso e um dos organizadores da atividade.
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O exercício foi baseado em um crime de homicídio qualificado, tipificado por motivo fútil e meio cruel. Segundo o enredo da simulação, o réu teria espancado a vítima até causar ferimentos fatais. O cenário reproduziu fielmente os ritos do processo judicial, com laudo cadavérico e outros elementos de prova, oferecendo aos alunos uma oportunidade concreta de aplicar seus conhecimentos teóricos.
A Constituição Federal determina que crimes dolosos contra a vida sejam julgados por um tribunal do júri, formado por cidadãos comuns, chamados de jurados. “Eles são os pares da sociedade que dizem se o réu é culpado ou inocente. O juiz togado apenas aplica a pena, mas quem decide o mérito são os jurados”, explicou o coordenador.
Durante a atividade, a acusação apresentou sua tese, seguida pela defesa. Ao final do julgamento, os jurados se reuniram em uma sala secreta para votar, utilizando cédulas que foram depositadas em uma urna, conforme o procedimento oficial.
A iniciativa buscou proporcionar uma experiência prática e imersiva, reproduzindo fielmente o ambiente de um tribunal do júri.
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